“...porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade... porque metade de mim é o que ouço mas a outra metade é o que calo...porque metade de mim é o que penso e a outra metade um vulcão...porque metade de mim é a lembrança do que fui e a outra metade não sei...
porque metade de mim é abrigo mas a outra metade é cansaço...porque metade de mim é plateia e a outra metade é a canção...porque metade de mim é amor
e a outra metade também...”
[Oswaldo Montenegro]
Nas minhas mãos Uma herança de memórias Eu posso ouvir dizeres meu nome Eu quase posso ver o teu sorriso Sentir o calor do teu abraço Mas não há nada além do silêncio agora Em volta dos que eu amei É este o nosso adeus?
Querido tu te preocupas demais, minha criança Vejo tristeza nos teus olhos Tu não estás sozinho na vida Embora tu talvez penses que estás
Nunca pensei Que esse dia chegaria logo Nós não tivemos tempo de dizer adeus Como pode o mundo seguir em frente? Sinto-me tão perdida Quando não estás ao meu lado Mas não há nada além do silêncio agora Em volta dos que eu amei É este o nosso adeus?
Querido tu te preocupas demais, minha criança Vejo tristeza nos teus olhos Tu não estás sozinho na vida Embora tu talvez penses que estás
Desculpa por teu mundo estar caindo Eu cuidarei de ti nessas noites Descansa tua cabeça e vái dormir Porque minha criança, este não é nosso adeus Este não é nosso adeus.
(Chora Amor) Chora amor, chora amor, chora amor Querido, bem vindo de volta pra casa
Eu sei que ELA te disse Querido eu sei que ela disse que te amava Muito mais do que eu amava Mas tudo que eu sei é que ela te deixou E tu juras que apenas não sabes porquê Mas tu sabes, querido que sempre vou Eu estarei sempre ao redor se tu me quiseres, sempre Vem e chora, chora amor, chora amor, chora amor Oh querido, bem vindo de volta para casa
Tu não sabes, querido Que ninguém sempre vai amar-te Do jeito que eu tento amar? Quem vai aceitar toda a tua dor Querido, a tua dor no coração, também? E se precisares de mim, tu sabes Que eu sempre estarei perto se tu me quiseres, sempre Vem e chora, chora amor, chora amor, chora amor baby Oh papai, como você sempre disse para fazer
E quando tu andares ao redor do mundo, amor, Tu disseste que tentarias procurar pelo fim da estrada Tu pode descobrir mais tarde que a estrada vai terminar em Detroit Querido, a estrada nunca vai terminar em Kathmandu Tu podes ir em torno do mundo todo Tentando encontrar algo a ver com a tua vida, amor, Quando tu precisares fazer uma coisa boa Tu somente precisas suma coisa boa pra fazer neste mundo, amor Tu tens uma mulher esperando por ti lá Tudo o que tu precisas fazer é ser um bom homem uma vez pra uma mulher E isso será o fim da estrada, amor Eu sei que há mais lágrimas para dividir, amor Então vem, vem, vem, vem E chora, chora amor, chora amor, chora amor
E sempre que tu te sentires um pouco solitário, querido Eu quero que venhas, venhas para tua mãe agora E se tu quiseres sempre um pouco de amor de uma mulher Vem e amor, amor, amor, amor, amor, amor agora Chora amor, sim
Os Pit Bulls da Piedade nasceram na cova da piedade no Inverno de 2004 e produzem um hip-hop underground sem concessões onde a palavra ainda é o que mais importa. A clique tem no núcleo duro Ovelha Negra como M.C. e electrónica, Julien Passinhas na electrónica e vozes de apoio e M. Caldas nas letras.
Nuchnibi Nuchnibi era o nome dos vagabundos e marginais na lua anarquista de Anarres. Alternando as paisagens fast ambient com malhas dirigidas às pistas de dança, este projecto encabeçado por Denword (End of The Head, Nuchnibi, Pitbulls da Piedade) produz um som minimalista electrónico vagabundeando entre o electro e o house progressivo. Um projecto forte das planícies do litoral alentejano a seguir com atenção